4.- O HOMEM
As Escrituras nos ensinam que o homem está em um estado caído e que a inclinação natural dele é fazer a injustiça e ser revelado contra o testamento de Deus. O único testamento para sua vida está na redenção por meio do Jesus Cristo e a Santificação pelo Espírito Santo. O homem distante de Deus está em estado de desespero.
A filosofia humanista vê o homem como produto de seu ambiente. O homem, segundo o humanista, terminará bem se nós lhe permitirmos desenvolver-se livre das corrupções sociais e tradicionais que intervieram em sua mobilidade. O efeito deste sentimento esteve na proliferação da legislação social que é na realidade a intenção de aperfeiçoar os defeitos humanos por meio da correção de seus meios. Então, o criminoso se torna em vítima da sociedade desde que esta é que criou o ambiente que forçou o comportamento seu criminal. De acordo com o pensamento Humanista, a sociedade é forçada reabilitar e corrigir os defeitos de seu meio ambiente pelo qual é responsável.
O movimento em prol desses “direitos humanos” só gerou este tipo de pensamento. A igualdade na sociedade, como é proclamado hoje em dia, é um conceito humanístico que define a realidade em: “Nenhum homem ou mulher pode ser acima do outro, pois isto faria dele ou dela menos que a uma pessoa. Rushdoony faz um comentário sobre este ponto do seguinte modo:
“O igualitarismo é um conceito moderno político-religoso: não existiu no mundo e não pode ser forçado honestamente sobre a lei bíblica: O igualitarismo é um produto do humanismo, da adoração de um ídolo novo. O homem, e de uma imagem nova trabalhada na imaginação do homem.”
5.- A EDUCAÇÃO
A educação para o cristão deveria ser um treinamento nos caminhos de Deus. É um treinamento de como viver a vida. “Instrui o menino em seu caminho...” é uma admoestação. Há um caminho determinado para o menino que é a lei de Deus. (Provérbios 22:6).
A maioria das pessoas não percebe, mas as escolas do estado são em geral completamente humanísticas na aproximação para a educação. John Dewey, “o pai da educação progressiva”, quem foi um dos pedagogos com mais influência neste século, era um dos signatários do Manifesto Humanista I em l933. O ponto decisivo nas escolas do estado no dia não é a oração, a leitura do Bíblia, ou a educação sexual. Estes são como dores de cabeça comparado com o câncer do cérebro. O que está em jogo é que as crianças estão sendo doutrinadas para o humanismo durante mais horas do dia do que são instruídos na Palavra de Deus.
A educação moderna está colhendo folhas de figueiras para cobrir a nudez do homem. A educação moderna quer que o menino seja desenvolvido “naturalmente”, livre das expressões religiosas e de inibições tradicionais cristãs. O auto desenvolvimento, em vez da direção e treinamento, é o enfoque do humanista.
6.- O GOVERNO
“Não há nenhuma autoridade senão por Deus”, declaram as Escrituras, “e as que existem, por Deus são constituídas” (Rom. 13:1). O governo de acordo com o ponto de vista cristão, deriva sua autoridade de cima: Deus deu para os governos o direito de governar. De acordo com isto, os governantes são responsáveis perante Deus e não perante o povo pela maneira como governam. A mesma coisa é verdade na Igreja e na família. Na Igreja os líderes darão contas a Deus por suas ações, e na família o marido, não a esposa nem as crianças, eles terão que responder a Deus pelo modo como lideram.
O governo humanista deriva sua autoridade do povo. Os romanos mostraram nas suas bandeiras as siglas SPOR, Senatus Populus que Romanus “O Senado e o povo romano.” Este era o fundamento do governo romano – o povo. Hoje em dia, nosso governo é administrado principalmente através de consenso - os desejos do povo. É o governo de 51%. Os funcionários eleitos já não olham à lei de Deus para tomar suas decisões, somente as pesquisas da opinião pública.
O governo de 51% também estende em nossas vidas privadas. Se uma empresa dedicada às pesquisas diz que a maioria das pessoas tem relações sexuais antes do matrimônio, então deveria ser bom, porque a maioria das pessoas faz isto. A maioria se torna a norma. Isso significa que se o cristão se tornar a minoria em qualquer ponto do debate, eles já não serão vistos só como “diferentes” mas serão considerados “anormais.”
O extremo disto se vê nos países comunistas onde o cristão é freqüentemente enviado para hospitais mentais como “desviados” porque não concorda com “o povo.” A outra alternativa é a prisão como subversivo político porque o cristão não pode admitir o domínio do estado, uma situação não muito diferente da Roma antiga. Estes são alguns dos perigos de uma sociedade governada pela voz de 51%.
O QUE VEM DEPOIS?
A Sociedade Cristã Tradicional, como temos conhecido, está em seu leito de morte. Nossa sociedade não é somente secular em seu estilo de vida e ponto de vista do mundo; mas em seu pensamento e filosofia. Enquanto a sociedade, e também a Igreja, são despidos dos vestuários de uma tradição longa, há duas alternativas que se abrem agora. Uma é a de tolerar e viver debaixo de alguma forma de humanismo; a outra é de entrar debaixo dos mandamentos do Reino de Deus.
O humanismo oferece três formas:
Primeiro, o otimista. O Manifesto II declara:
“Usando a tecnologia corretamente, nós podemos controlar nosso ambiente, conquistar a pobreza, marcadamente reduzir a doença para estender nosso tempo de vida, modificar nosso comportamento significativamente para alterar o curso da evolução humana e do desenvolvimento cultural, desamarrar poderes novos e grandes, e proporcionar para a humanidade a oportunidade sem paralelo de alcançar uma vida abundante e significante.” (Nova Era).
O Humanista otimista vê o amanhecer de uma Nova Era por meio da tecnologia e da ciência. Seria a utopia de um mundo novo. B.F. Skinner disse em Beyond Freedom and dignity “Todavia nós temos visto o que o homem pode fazer pelo homem”. O humanismo otimista vê o homem que agarra a coroa do domínio finalmente; comeu da fruta e ficou sábio; alcançou um nome para si mesmo na criação e cobriu sua própria nudez.
A segunda forma do humanismo, porém, é pessimista. Vê o homem como é na realidade. Entende que as folhas do figo secaram e o homem é novamente nu. Um escritor evangélico diz:
“O espetáculo desnudista do humanismo, marca o crepúsculo do pensamento ocidental ao estar exposto como uma massa de tensões tortuosas e curvadas, contradições, oscilações, polarizações provenientes das alienações de homens que não podem explicar a si mesmo e a seu universo.”
Arthur Koestler resumiu muito bem o ponto de um pessimista Humanista quando disse: “A natureza nos enganou, Deus parece ter deixado o telefone desconectado e o tempo termina.” Para o Humanismo pessimista, é só o buraco e a escuridão de uma realidade nua sem Deus. A resposta? Escapar, fazer sua parte, para entrar em órbita, comer, beber e ter um tempo bom.
A terceira alternativa é alguma forma de humanismo religioso. Este vai do liberalismo extremo e o evangelho social para formas de humanismo carismático centradas no homem e a obrigação de Deus de suprir as suas necessidades. O perigo maior na Igreja de nosso século não é o humanismo ateístico, mas o religioso cheio com atividades religiosas, mas sem conteúdo, sem sacrifício e sem poder.
A única alternativa para o humanismo é a realidade do Reino de Deus. O desafio está posto diante da Igreja de hoje de forma que isto é o demonstração visível de uma realidade viável que é centrada em Deus, Sua lei e Seu testamento. Nosso mensagem tem que ser mais que palavras e pregações , porque as palavras perderam o poder no mundo moderno.
Nós temos que poder dizer: “Vem comigo e eu o demonstrarei o que significa ser um cristão.”
Foi derramado o sangue dos mártires no século XX na luta contra as forças dos sistemas e das ideologias humanistas. O teste para a Igreja na Sociedade Ocidental não pode estar muito distante. Deus está sacudindo aquilo que pode sacudir. Hebreus 12:26-29. O Humanismo está sendo exposto e a folha do figo está secando. Nosso desafio é ser firme e coberto com vestuários de justiça e ser uma demonstração da realidade do Evangelho do Reino.
“nenhuma deidade nos salvará: Devemos nos salvar.”
Manifesto Humanista II.
“Porque Jeová é o nosso juiz, Jeová é o nosso legislador, Jeová é o nosso Rei; Ele mesmo nos salvará.”
Isaías 33:22
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